terça-feira, 24 de setembro de 2013
Dois minutos talvez
Ela piscava os olhos repetidas vezes. Já não um ato involuntário, mas sim necessário, calculado, salvador. Buscava apoiar-se no cercado, na parede, nos próprios pés. Era necessário certo esforço para conseguir manter-se concentrada no que estava sendo dito. Seria interessante. Não apenas interessante, seria muito bom. A menina permitia-se algum florir, já era primavera. Pensava como seria a quebra daquela barreira e esquecia do presente. Foco! Ordenava a si mesma, para depois esquecer as próprias ordens.
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