segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Solidão. Por que não mata?


Deve ser a solidão. A descrição do seu trabalho não me interessa. Insiste em responder perguntas que nunca fiz. Deve ser a solidão. Essa necessidade de contar ao primeiro par de orelhas que, desavisado, para perto do seu par de bocas. Transforma-se em atriz melodramática, sofre mais que cristo. Fecho os olhos assim que, abençoadamente, cala a boca. Inútil reza para manter o som de sua voz enclausurado. Nossa, que gostoso! Leve interjeição requerida pelos bons modos. Graças! Minha vez de ser atendida. Rápido. Um pai nosso e meia ave Maria ou o que tiver de mais prático.

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