sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

merda


Sento no chão de mim. Não mais. Parece tudo vazio. Para onde levei os móveis? Estão mortos. Piso errado, um vidro esquecido se enterra na sola. Melhor as cortinas fechadas. Sim, assim. Tire o telefone do gancho. Não faz mais calor. Como venta, mas não chove. A estiagem judia as rosas. Tão delicadas. Murchas. A vassoura quebrou, deixe que acumule. Pro tapete? Não, é só mais trabalho. Violaram a cerca. Soe o alarme. Pulso esquerdo ou direito? O mais demorado.

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