Objetivo: manter a boca ocupa, sempre. Eternamente
nessa próxima meia hora, no mínimo. Hum... Esse horrível bife está irresistível,
não? Não consigo parar de comer, veja bem. Essa sua conversa tortuosa
simplesmente tem que ser um monólogo, não é minha culpa. Culpe o cozinheiro
desse restaurante formidável! Agora entendo porque você insistiu tanto em
virmos aqui, esse suspeito aroma é simplesmente acolhedor. Sei sei, você
acredita que eu deva me posicionar sobre esse nosso problema. Talvez um pouco
de sal ajude a descer mais fácil essa vaca miserável. Se eu balancei a cabeça é
uma forma de interação, não me culpe por isso. Se em casa ainda tiver bis vou
fazer uma torta com eles. Então eu também sou culpada por terem pregado Jesus
na cruz? Sim, a sua calça é um problema, mas sempre podemos iniciar uma
fogueira. Algo bem ritualístico para espantar todo o mal do seu guarda-roupa.
Mais uma água, por favor. A primeira
camada da torta era brigadeiro branco? Ah... Um beijo bem na hora em que acabo
de engolir, quanta gentileza querido. Como é mesmo que Paula diria? “Enquanto
você pensa em me beijar...”.
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