quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Como a Paula diria, querido?


Objetivo: manter a boca ocupa, sempre. Eternamente nessa próxima meia hora, no mínimo. Hum... Esse horrível bife está irresistível, não? Não consigo parar de comer, veja bem. Essa sua conversa tortuosa simplesmente tem que ser um monólogo, não é minha culpa. Culpe o cozinheiro desse restaurante formidável! Agora entendo porque você insistiu tanto em virmos aqui, esse suspeito aroma é simplesmente acolhedor. Sei sei, você acredita que eu deva me posicionar sobre esse nosso problema. Talvez um pouco de sal ajude a descer mais fácil essa vaca miserável. Se eu balancei a cabeça é uma forma de interação, não me culpe por isso. Se em casa ainda tiver bis vou fazer uma torta com eles. Então eu também sou culpada por terem pregado Jesus na cruz? Sim, a sua calça é um problema, mas sempre podemos iniciar uma fogueira. Algo bem ritualístico para espantar todo o mal do seu guarda-roupa. Mais uma água, por favor.  A primeira camada da torta era brigadeiro branco? Ah... Um beijo bem na hora em que acabo de engolir, quanta gentileza querido. Como é mesmo que Paula diria? “Enquanto você pensa em me beijar...”.

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