O prego começava a roçar a pele, testando a sua
resistência
Aumentava, bem devagarinho, a pressão
Rompia aquela branca barreira consagrada, pura, quente
Adentrava cada vez mais
Sentindo o prazer da carne sendo alcançada e
derrotada,
Espalhava por todo aquele vermelho forte e quente
O seu mal de ser gente
O seu mal de amar e ser amado
E corroía aquela pele que ali fixava,
Branca e dilacerada,
Na cabeceira da cama ali permaneceria,
Aquele pulso piegas que batia
Aquele pulso amado que sangrava
Nenhum comentário:
Postar um comentário