quarta-feira, 29 de abril de 2015

Confessionário

Talvez a ti passe,
pelos seus doces olhos,
despercebido
A minha necessidade de todo o dia
Me por a inventar.

Crio mundos, salas, quarto
construo carros e faço nascer árvores
para nos cercar.

Talvez ainda não tenhas percebido,
Que nos dias em que não me trazes o bendito pãozinho
Pereço, morro devagarinho.

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