Há tempos espero tua carta.
Meus olhos já tombam sob estas pálpebras
pesadas, roxas.
Meus lábios se unem, aflitos, vivendo um
Julho eterno.
O negro dos meus cachos toma, por todos
os lados, meu rosto de encarcerada.
Permaneço deitada em nosso tálamo
de flores e apenas resto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário