segunda-feira, 2 de junho de 2014

Parapeito

Sua imagem forçava um espaço em minha cama, me atormentava na insônia, no sono. Atrapalhava com suspiros pretensiosos, rendendo o bom senso, alimentando a amargura. Corria de um lado para o outro da cama, enfrentando o tempo seco que se armava, que se esgueirava pela garganta. 

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