“Não existe amores
perfeitos, apenas amantes acomodados”. Frases como essa deveriam nos ser
ensinadas assim que aprendemos o ABC. Pouparia-nos de buscas vãs, de desilusões
e, lógico e principalmente, ilusões.
Também deveriam ensinar
que o “feliz para sempre” não está no além da espera comportada e tola pelo príncipe
encantado, inventado sabe-se lá com qual finalidade. Deveriam nos mostrar com frequência
incansável uma flor caída no chão e nos fazer procurar sua origem. Sim,
levantar a cabeça e seguir o caminho daquele tronco para em seu topo encontrar
não apenas uma flor branca, mas várias, no auge de seu brilho, a sorrirem
alegres com o toque do sol.
Mudanças assim,
simples, nos poupariam de lágrimas vertidas por sapos emperfumados, que não
souberam fazer nada além de procurar em projetos de mulheres um meio de se distraírem
de seus asquerojos cantos de extrema virilidade.
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