Conversei
levianamente esperando os segundos passarem. Reparei em sua camisa, desfilei
com minha saia. Aceitei sua condução. Sentamos constrangidos pelo mistério, que
mantive tanto quanto pude. Fez o pedido, apenas sorri paisajadamente. Colocou ao
lado da xícara a naturalidade fingida. Pergunta direta e mais firme que o
tremeluzir de suas mãos. Abrangi o sorriso de forma acolhedora, assim espero, e
suspirei seus olhos. Expliquei tão calmamente como se explica matemática a uma
criança. Esquadrinhei sua resposta muda. Talvez um brilho nos olhos? Bom,
talvez. Respiramos em uníssono um ar ligeiramente mais leve para começar o segundo
capítulo final.
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