segunda-feira, 18 de março de 2013

Um pouco de suicidio te pouparia



Conto por versos
O que não contei pra ti

Sussurro pra ti
Os versos que guardei

Libero aos poucos,
Dos lábios,
Ideias que nunca confessei

Se seus ouvidos recebessem
Essa doce voz
Morreriam estatelados
Num vão salvador.
Prefeririam a Negra
Às cores perversas que nunca te mostrei.  

quinta-feira, 7 de março de 2013

Somente



To com saudade de você de baixo...
Ou não
Tua falta esqueceu de deixar no lugar a saudade
To apenas cansada do teu abraço.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Tão doce..



E essa sua volta não sabe ser nada além de confusão. Eras puro carinho, preocupação doce. Envolvia-me em seus braços, inspirava-se nas confissões de Mr. Darcy. Olhos tão profundos mirando com intensidade jamais vista. Jamais vista. Fruto de um desespero calado, um sonhar profundo. O despertar deixou a saudade do que jamais fomos. Jamais seremos. Também despertou uma antiga preocupação, tão antiga que inconveniente. Mas será que há prazo limite para desculpar-se? Queria que me ouvisse explicar os reais motivos e a não intenção de te machucar. Queria ver nos teus olhos que não te causei mal, não te matei aos poucos, como tantas vezes morri.