quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um pouco de crônica

Na casa de escritores

Oh meu Deus! Ok, eu preciso parar de começar com essa frase. Mas é que... Oh, meu Deus!
Eu estou sozinha com o Tarado! Se ele decidir me ataradar ninguém vai ver. Mesmo se eu gritar a chance de alguém vir me ajudar a tempo é bem pequena.
Anotação pessoal: não vir à casa de escritores de madrugada.
Deve ser simples, eu apenas tenho que ignorar a presença dele e fingir que estou escrevendo algo que não diz respeito a ele.
Certo, eu não resisto. Vou descrevê-lo.
Alto ( um metro e oitenta), pele branca, cabelo cacheado preto, olhos verdes e usa óculos (armação sutil). Também usa pulseira prata no pulso direito, tênis branco da Adidas. Infelizmente ele usa roupa comum (calça jeans e camisa pólo; como a policia poderia identificar o meu agressor sendo que ele se veste exatamente como todos os homens?!). e o item que lhe da o nome: armado. Não, não com uma arma branca ou de fogo. Mas ele, por si só, está armado. Como sempre. É por isso que o apelido dele é tarado.
Hum... Talvez eu deva ficar mais tranqüila, já que entrou mais quatro pessoas.
Detalhe: apenas homens (mais dois com camisa pólo). E mais, homens com meio cérebro. “grandes, burros e mal acabados”. Mas eu não devo me preocupar com eles. Pois estão tão concentrados falando de futebol que eu poderia estar nua que eles nem perceberiam.

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