sexta-feira, 27 de março de 2015

Que me encha

Não me basta.
Sempre me assombro quando chego nessa afirmação tão densa.
Terrorismo perfeito
Que me persegue há tempos.

Sempre tremo quando posiciono “só”
Ante(s de) “você”.

Nessas horas escuras
Minhas pernas bambeiam mais do que nunca
Pois nunca há resposta que me encha a boca
Me jogam, assim, no chão
Me taxam de louca. 

terça-feira, 24 de março de 2015

Apenas nosso, apenas eu

Tão frio e tão doce era o seu olhar
A me perfurar.
Acorrentada, minha rubra boca te entregava
Os suspiros, os versos que te fiz
Num só ato, num só sacrifício
Os meus braços abraçavam o mar que nos continha
Nos separava e aproximava,
Num ritmo atormentador. 

segunda-feira, 2 de março de 2015

Nessa simplicidade

Amo-te
Amo-te sem rubores.
Amo-te no meu simples,
No meu todo.

Amo-te de forma simples,
Quase bruta.
Amo-te sem filtrar,
Sem rodeios,
Atingindo-te em cheio.
Minha caçula,
Te amo.