sábado, 15 de outubro de 2011

Ponto de vista

O que meus olhos vêem
Reflexo de minha alma,
Louca!
Toda uma sensação e percepção
Que ninguém nota
Louca!

sábado, 8 de outubro de 2011

Naturalizando-me

Não me proíbas nada
Esperar de mim a regularidade da maré
É esquecer-se da força com que ela vem
E a religiosidade com que se vai
Encontro-me pétala abandonando a árvore
E se perdendo no vento
Sou flor despencando
Sem saber em que terras vai parar

Sem agulha

Como podes me devolver em pedaços
Deixar apenas retalhos
Uma mortalha a ser costurada
Furos irremediáveis
Um pano desfiando