sábado, 17 de setembro de 2011

A natureza da minha janela

O vento me chama
O sol oferece seu conforto
Seu carinho.

O azul, tão belo,
Faz promessas infinitas
Nesse momento finito
E fugaz.

Seu verde acaricia
Minha pele levemente
Se faz meu melhor amante
Com tantos amores.

E esse brilho
Que inunda meus olhos
Não sabe ser nada além de brilho.
Dançando sutilmente
Para me converter, submeter
E o tempo todo me ter.

Só você?

O que eu queria
Era um príncipe vindo a pé,
De barba por fazer,
Violão nas costas,
Poesia nos lábios,
Promessas boêmias,
Olhos livremente apaixonados.

O que pseudo me vem é você
E não posso deixar de acrescentar
A palavra “só”
Antes de você.

O absurdo da triste realidade

Ridícula!
É a mente feminina,
Que tolamente se imagina
Nos braços do doce príncipe
Por ter cruzado
Por um sapo arrumado.