O vaso com falsas pétalas
Finge que alegra
A triste casa sob areia.
O trovão desperta
O medo retardado
Que apenas lamenta o passado.
O mar é imitado
Pelas folhas que seguem o passo
Desse vento que é um companheiro lastimável.
domingo, 19 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Minha perseguidora
Oh loucura
Eu já não te disse para ir embora?
Me deixe cá!
Não sou nada sua!
Essa loucura
É puramente possessiva
Tem em mim obsessão
Não aceita nosso divórcio
Meu casamento com a sanidade.
Eu já não te disse para ir embora?
Me deixe cá!
Não sou nada sua!
Essa loucura
É puramente possessiva
Tem em mim obsessão
Não aceita nosso divórcio
Meu casamento com a sanidade.
sábado, 11 de junho de 2011
Meu mundo
Minha varanda
tem dois sóis e uma lua
que nos chamam para caminhar
Nela passa
uma rua infinita
com um louco a cantarolar
que uma estrela
ele descobriu bem ali
confundida
com um poste de luz
destinado a sempre brilhar
na minha varanda
passa dia e passa noite
numa misteriosa mistura
que nos faz pegar
aquele ônibus
sem direção alguma
com flores e senhores
sempre a cantar
que uma estrela
eles descobriram ali
esperando-os adormecida
sonhando que era apenas
um poste de luz
tem dois sóis e uma lua
que nos chamam para caminhar
Nela passa
uma rua infinita
com um louco a cantarolar
que uma estrela
ele descobriu bem ali
confundida
com um poste de luz
destinado a sempre brilhar
na minha varanda
passa dia e passa noite
numa misteriosa mistura
que nos faz pegar
aquele ônibus
sem direção alguma
com flores e senhores
sempre a cantar
que uma estrela
eles descobriram ali
esperando-os adormecida
sonhando que era apenas
um poste de luz
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